A FÁBULA DO PORCO ESPINHO
“COMO PARA MIM AS PESSOAS COM QUEM VIVO NADA PODEM SER, MEU MAIOR PRAZER NA VIDA SÃO OS PENSAMENTOS MONUMENTAIS DEIXADOS POR SERES SEMELHANTES A MIM, QUE, COMO EU, UMA VEZ VAGUEARAM POR ENTRE A GENTE DO MUNDO.”“(…) DECIDI DEDICAR O RESTO DA MINHA VIDA EFÉMERA TOTALMENTE A MIM MESMO E, ASSIM, PERDER O MENOR TEMPO POSSÍVEL COM AQUELAS CRIATURAS, A QUEM O FACTO DE ANDAREM SOBRE DUAS PERNAS, CONFERIU O DIREITO DE NOS TOMAREM POR SEUS IGUAIS (…)” (ARTHUR SCHOPENHAUER) MASTURBAÇÃO PSICOLOGICA

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros.
Voltaram a morrer congelados e precisaram fazer uma escolha: desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficarem juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades …
Para os judeus fiz-me judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, fiz-me como se eu estivesse debaixo da lei, embora o não esteja, a fim de ganhar aqueles que estão debaixo da lei. Para os que não têm lei, fiz-me como se eu não tivesse lei, ainda que eu não esteja isento da lei de Deus – porquanto estou sob a lei de Cristo -, a fim de ganhar os que não têm lei. Fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de salvar a todos.
Em 1851, o filósofo alemão, Arthur Schopenhauer, expôs a parábola do porco-espinho, na sua obra Parerga e Paralipomena, como uma metáfora acerca dos desafios subjacentes às relações de intimidades dos seres humanos, e chegou à conclusão de que se alguém possui suficiente calor interno pode evitar a sociedade e a irritação proveniente da interacção social – do dar e receber e do desconforto psicológico que esta mesma interacção pode causar. Masturbação Psicologica
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