A PRIMEIRA PALAVRA
Para os guarani, a água tem importância vital para a sobrevivência.
“Aqui, o rio foi assoreado por causa do desmatamento. O cacique Ari, o primeiro da aldeia, me mostrou que dava para recuperar os lagos com conhecimento ancestral”, explica Adriano Sampaio à GALILEU.
A força espiritual conduz boa parte dos costumes dos guarani da região do Jaraguá. “Para nós, a água é um ser vivo. Moramos a 1 quilômetro da nascente para protegê-la”, conta Pedro Macena, o líder espiritual da aldeia Itakupe, que acredita que a água da cidade paulistana está morta e contaminada. “A água para nós não é um produto, mas sim algo sagrado que Nhanderu deixou para nós”.
A falta de apoio dos órgãos do governo continua incerta. Em janeiro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro aprovou uma medida provisória retirando a decisão de identificar e demarcar as terras indígenas do país das mãos da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Os guarani que vivem na região do Pico do Jaraguá vivem do artesanato e de festivais organizados pela aldeia. Além da iniciativa de revitalização dos rios, existem outros projetos, como a criação de uma horta, com plantação de mandioca e batata doce.
A aldeia pode ser visitada por estudantes, escolas e todos de boa fé a partir de agendamento por telefone.
Av. Chica Luiza, 1041
Jaraguá
São Paulo – SP
CEP: 05183-270
Agendar visitas com o líder Pedro Macena: (11) 96391-4229
Veja também: Quem é o povo?, 2014, Ano do Pão e Circo, Bode expiatório, Manifestantes ou vândalos?, Sal e vinagre, Polícia 24 horas, Saramago, Não Foi Acidente, Os cinco princípios de bem viver, Porquê eu quis?, Qual o volume ocupado por 1 trilhão de reais?, FIFA World Cup 2014 – THE REAL BRAZIL, PRESÍDIOS NO REGIME MILITAR, BBB por Antonio Barreto, UM MEDICO DE BELZONTE, Voto Nulo, Bolsa família, Feliz dia do índio!!!
Comentários
Postar um comentário