Black Friday: 70% fraude

Black Friday ou Black Fraude? No evento de compras "mais importante do ano", o que não faltam são consumidores relatando manipulações de preços de produtos para simular descontos maiores. A má notícia é que em 2020 não deve ser diferente, a maior parte dos lojistas já começou suas campanhas de vendas. Mas as variações dos preços já mostram que é muito importante que o consumidor fique de olho nos custos, para não acabar caindo em uma promoção fakeBianca Alvarenga

Entrem ontem, 26, e nesta sexta-feira, 27, dia da Black Friday, uma fiscalização realizada pelo Procon-SP no Estado de São Paulo constatou que 70% dos estabelecimentos visitados – 193 – cometiam infrações em relação ao Código de Defesa do Consumidor. Marília Almeida

E são os inúmeros os exemplos de preços que são ajustados pra cima dois meses antes, em alguns casos até semanas antes, para depois voltar ao mesmo patamar de antes numa “promoção espetacular” da Black FridayOgg Ibrahim

Os principais problemas encontrados foram: a informação somente do desconto em percentual, sem o preço final; falta de informação do preço anterior à Black Friday, impedindo a comparação; e prática de preços diferentes no folheto e no caixa, deixando de aplicar o desconto ofertado. Outros locais ainda deixaram de disponibilizar produtos anunciados no folheto promocional.

Veja abaixo quais produtos subiram mais desde junho:

ProdutoVariação no preço
Home theater+69,6%
Freezer+63,5%
Ventilador+46,3%
Micro-ondas+46,0%
Câmeras e filmadoras+43,7%
Videogame+34,7%
Coifas e depuradores+34,7%
Jogos+30,0%
Forno+29,6%

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) mostrou que alguns produtos ficaram até 70% mais caros, em relação ao preço registrado em junho deste ano. Nos últimos meses, o instituto acompanhou os valores de 6.500 itens de 30 categorias diferentes. Dessas 30 categorias, 27 registraram reajustes de mais de dois dígitos desde o meio do ano.

A melhor dica para comprar bem na Black Friday é utilizar as ferramentas de comparação de histórico de preços, para saber se aquele descontão é real ou se o preço foi inflado antes da Black Friday. Além disso, os consumidores que estão comprando nos últimos dias antes do evento oficial de vendas devem ter atenção redobrada, para não acabar comprando mais caro do que antes da Black Friday.
O consumidor pode denunciar empresas que desrespeitam os seus direitos nas redes sociais do Procon-SP: @proconsp (facebook e instagram) e @proconspoficial (twitter); ou pelo site.

É importante que o consumidor indique o endereço da loja e apresente fotos de folhetos ou prints de telas que demonstrem o que ocorreu de errado com a compra.

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