CAMINHO SEM VOLTA! E agora hein CHAT GPT???
São questionamentos sobre a possibilidade de forte ruptura em áreas como criatividade, aprendizado e educação, trabalho, segurança digital — e a própria democracia, como afirmou um artigo recente no jornal The New York Times. Shin Suzuki – BBC News Brasil. 19 janeiro 2023
Segundo os autores, o que antes era uma pessoa expressando sua opinião política agora pode ser apenas um robô que gera artificialmente um argumento.
O sistema foi desenvolvido pela OpenAI, empresa fundada em 2015 nos EUA por Sam Altman (hoje sua principal figura) e pelo onipresente Elon Musk (que se desligou dela em 2018 por considerar que havia conflito de interesse com o seu principal empreendimento, a companhia automotiva Tesla).
O professor da Unifesp Álvaro Machado Dias, futurista e neurocientista, diz que o diferencial desse programa é o emprego de uma técnica que entende como a linguagem funciona: o reforço de aprendizado por feedback humano (RLHF, na sigla em inglês).
Engenheiros aplicam métodos de “recompensa” e “punição” para ensinar ao sistema as formas mais desejáveis de interação. É um processo de sintonia fina.
A competência do ChatGPT em gerar códigos também já provoca questionamentos em um setor relativamente novo, a programação.
“Acredito que esta será a maior mudança de mentalidade de toda a história moderna. Vale notar que o cérebro humano vem reduzindo lentamente de tamanho, em função do desenvolvimento tecnológico, há mais de mil anos. Este processo deve se acelerar. Assim, iremos nos tornar cada vez mais sofisticados do ponto de vista técnico-cultural, mas também mais limitados do ponto de vista neurocognitivo”, diz Machado Dias, da Unifesp.
Para Yuri Lima, pesquisador do Laboratório do Futuro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), “o próprio ensino precisa ser adaptado para estimular a aprendizagem que reconheça os alunos como ciborgues cada vez mais integrados às novas tecnologias”.
Outra questão gira em torno do futuro da criatividade humana e da produção de conteúdo que não seja baseada em inteligência artificial.
“No entanto, isso pode também ser uma ameaça muito grande (…) não é apenas um risco individual, mas para toda a humanidade.” Martha Gabriel, autora do livro Inteligência Artificial: do Zero ao Metaverso e professora da PUC-RS e SP
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